Para Mário Alexandre, o evento é uma manifestação da fé do povo ilheense
Ao lado da comunidade católica, o prefeito Mário Alexandre participou nesta terça-feira (15), feriado municipal, da missa solene e procissão em honra à Nossa Senhora das Vitórias, padroeira de Ilhéus. As paróquias localizadas no Alto Teresópolis e no bairro Nossa Senhora da Vitória iniciaram a programação especial com a tradicional alvorada festiva, seguida de missas e procissões.
No período da manhã, Mário Alexandre acompanhou a solenidade na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, no bairro que leva o mesmo nome, Zona Sul da cidade. Durante a missa, o pároco Joselito Pereira (padre Litinho) aproveitou para agradecer o apoio recebido do Município na festividade da Assunção da Virgem Maria.
No período da tarde, o gestor participou da procissão pelas ruas do Centro, com a passagem da imagem de Nossa Senhora das Vitórias no andor. A imagem foi recepcionada pelos vários devotos, que mesmo debaixo de chuva entoaram cânticos e louvores à padroeira.
Para o prefeito, o evento é uma manifestação da fé do povo ilheense. “Um momento de paz, de espiritualidade e de preservação da nossa cultura e devoção, que nos leva a refletir sobre o verdadeiro sentido da vida e a importância de manifestarmos a nossa fé em Cristo”, afirmou.
Saiba Mais - Em 15 de agosto é festejada a solenidade da Assunção da mãe de Jesus. Ilhéus, por sua vez, celebra o dia de Nossa Senhora das Vitórias, uma das padroeiras do município. A doutora em Educação, Maria Luiza Heine, explica que conforme frei Agostinho de Santa Maria, a imagem primitiva que existia na vila ficou muito estragada. Por esse motivo, um devoto mandou fazer outra em Lisboa, no ano de 1680. Esta imagem teria chegado danificada a Ilhéus, porque a embalagem não havia sido bem feita.
Nessa mesma época, outro devoto, Manoel Filgueiras, rico negociante em Salvador, mandou construir uma nau em Ilhéus. Ao sair da perigosa barra, a embarcação quase naufragou e ele pediu ajuda à Nossa Senhora. Em agradecimento enviou a imagem danificada para Lisboa, para ser consertada, e ela voltou perfeita. A imagem que existe atualmente na igreja foi entalhada em Salvador e data do século XIX.
