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ESCÂNDALO: Prefeitura de Ilhéus Usa "Emergência Forjada" para Burlar Subsídio de R$ 26 Milhões

Dispensa emergencial com prazo de menos de 48 horas levanta suspeitas de favorecimento e violação da lei

A Prefeitura de Ilhéus está no centro de uma nova polêmica que pode configurar um dos maiores escândalos de má gestão e possível improbidade administrativa da atual gestão. A Dispensa Emergencial de Licitação n.º 14/2025, publicada em 26 de maio com prazo de menos de 48 horas para envio de propostas, levanta graves suspeitas de simulação de emergência para favorecer empresas específicas no setor de transporte público.


O GOLPE DE MESTRE DA ADMINISTRAÇÃO


Em uma manobra que especialistas classificam como "teatro administrativo", a Prefeitura declarou situação de emergência para contratar empresa de transporte público, dando às interessadas apenas até 23h59 do dia 27 de maio para apresentar propostas. 


O problema? A "emergência" era totalmente previsível.


O encerramento do contrato com a Viação São Miguel e a crise no transporte público municipal vinham sendo debatidos há meses no Legislativo e na imprensa local. Mesmo assim, a administração municipal se fez de surpresa quando o colapso finalmente aconteceu.


VIOLAÇÃO EM SÉRIE DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS


A análise jurídica do processo revela uma cascata de irregularidades que faria qualquer promotor público salivar:


VIOLAÇÃO DA PUBLICIDADE: Prazo de 48 horas impede competição real e transparente


VIOLAÇÃO DA EFICIÊNCIA: Decisões apressadas comprometem a qualidade da contratação  


VIOLAÇÃO DA MORALIDADE: O contexto sugere favorecimento empresarial descarado


 VIOLAÇÃO DA LEGALIDADE: Uso indevido da dispensa emergencial prevista na Lei 14.133/2021


O RASTRO DE R$ 26,4 MILHÕES EM SUBSÍDIOS POLÊMICOS


A dispensa emergencial não acontece no vácuo. Ela ocorre em meio a um cenário explosivo que inclui:


- Subsídio de R$ 26,4 milhões ao setor de transporte aprovado sob intensos protestos

- Operação irregular da empresa Dzset no transporte rural sem contrato formal

- Colapso total do sistema de transporte após anos de gestão temerária

- Sobrecarga crítica dos serviços da Viametro


“É UMA SIMULAÇÃO GROTESCA", DENUNCIA ESPECIALISTA


Fontes jurídicas consultadas pela reportagem são unânimes: “Isso não é emergência, é incompetência transformada em malandragem administrativa", afirma um especialista em licitações que preferiu não se identificar.


A combinação de prazo impossível, ausência de divulgação ampla e contexto político tenso é considerada pelos experts como "sintoma clássico" de:


- ✅ Direcionamento criminoso da contratação

- ✅ Simulação de emergência para burlar a lei

- ✅ Provável nulidade do contrato a ser firmado


A BOMBA-RELÓGIO JURÍDICA


O processo já está sendo encaminhado ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia para investigação de possível improbidade administrativa sob a Lei 14.230/2021.


Se comprovadas as irregularidades, os responsáveis podem enfrentar:

-Perda dos direitos políticos

-Ressarcimento integral ao erário

-Multa de até 24 vezes o valor da remuneração

-Proibição de contratar com o Poder Público


GESTÃO DO IMPROVISO, SIGILO E CONVENIÊNCIA


"A administração pública não pode operar sob o improviso, o sigilo e a conveniência política", alertam os especialistas. "O que vemos em Ilhéus é um manual de como NÃO administrar recursos públicos."


A situação é ainda mais grave porque envolve transporte público - serviço essencial que afeta diretamente a vida de milhares de cidadãos ilheenses que dependem do sistema para trabalhar, estudar e se locomover.


O QUE ACONTECE AGORA?

O Blog, que vem acompanhando o caso, já solicitou:

1. Publicação integral do processo administrativo

2. Justificativa técnica detalhada da suposta emergência  

3. Análise de todas as propostas recebidas no prazo exíguo

4. Parecer jurídico completo da Procuradoria Municipal

5. Termo de contrato na íntegra


A CONTA QUE NÃO FECHA


Como uma administração que aprovou R$ 26,4 milhões em subsídios não conseguiu prever nem se preparar para uma transição no transporte público que já vinha sendo discutida há meses?


A resposta pode estar na diferença entre incompetência e má-fé administrativa.


ACOMPANHE: O Blog continuará monitorando este caso e publicará todas as atualizações sobre a investigação do Ministério Público e do TCM-BA.

Esta matéria foi baseada em documentos públicos e análise de especialistas em direito administrativo.

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