Em entrevista exclusiva à redação, Thiago Martins, presidente do PL de Ilhéus, desmascarou a situação: "Isso é uma fake news. Nosso pré-candidato é o Coronel Resende, e nada mudou. Essa pessoa [nome da pessoa], conhecida na população ilheense, divulgou essa fake news. João Roma desmentiu, tanto em Salvador quanto em Ilhéus. Não há imposição de cima para baixo; temos autonomia total para decidir o caminho que vamos trilhar, e ele mentiu duas vezes."
O União Brasil, ao tentar afastar o pré-candidato do PL, parece ter perdido o tiro. A estratégia de criar uma falsa aliança custou caro, pois, em vez de conquistar apoio, gerou descontentamento entre os membros do PL, muitos dos quais são fervorosos apoiadores de Coronel Resende. O presidente do PL de Ilhéus classificou a ação como "uma jogada nada legal" e ressaltou que a fake news só afasta mais do que aproxima.
A situação do União Brasil local complica-se ainda mais. Além de ter um porta-voz envolvido em desinformação, Valderico Jr está pontuando abaixo das expectativas e enfrentando um impasse com o Partido Progressista (PP). Recentemente, o ex-prefeito Jabes Ribeiro deixou claro que só aceitará compor chapa como candidato a prefeito. Se o PP decidir aliar-se ao União Brasil de Valderico Jr para disputar as eleições como vice, o nome escolhido será o de Cacá Colchões, que não possui a mesma performance de Jabes Ribeiro.
Especialistas políticos sugerem que Valderico Jr não irá aceitar abrir mão da liderança na chapa. Se isso for verdade, pelo pouco que entendemos de política, não há como uma chapa ter dois candidatos a prefeito. E se não for a composição dos sonhos, e sim o "menino do colchão", dificilmente terá a aderência desejada, ficando abaixo dos 50% esperados.
Redator Chefe : David Reis